Workshop

Criação de Instrumentos de Interacção Digital para a performance “Hacked Poems”

Local: Fablab
Horário: Sábado e Domingo | 15:00 > 18:00

Inscrições gratuitas através de com.portugalslam@gmail.com

Este workshop será dividido em quatro encontros entre 19 a 22 de Setembro na FabLab Lisboa onde se trabalhará em software de áudio e vídeo digital e criar aplicações que interajam à posteriori com os poemas declamados por convidados durante a performance experimental de spokenword “Hacked Poems”, a 25 de Setembro, no Village Underground.

O objectivo deste workshop é  ensinar aos participantes as bases da programação visual em Pure Data e desenvolver em conjunto aplicações de manipulação de áudio e video em tempo-real que possam ser usadas em contextos performativos.

Durante o workshop serão utilizados sensores como webcams, kinects, microfones e interfaces para controlo como wiimotes e smartphones. Serão abordadas técnicas de gravação e manipulação de som com base nas palavras dos poetas, procurando criar um ambiente criativo de partilha e trabalho em conjunto entre os poetas convidados e os participantes desta experiência, podendo ambos experimentar novos contextos para os seus poemas e aplicações.

FORMADOR

Mick Mengucci é músico, performer e engenheiro, com um PhD em Processamento Digital de Imagem. Nascido em Itália, reside em Lisboa, desde 1998. Em 2007 lança um cd de originais com a banda Misturapura, enraizada no universo cultural afro-luso, do Brasil a Cabo Verde. Trabalha como músico guitarrista e cantor, dinamiza workshops de criação de bandas musicais com crianças e adultos, workshops de Poetry Slam, aulas de Programação Criativa em artes digitais e cria instalações interactivas. Conheceu o Poety Slam em Paris, em 2008, com a associação Café Culturelle de Saint Denis, com a qual colaborou no espetaculo ”Fabrique Du Macadam“. Em 2010 fundou com a Ana Reis o grupo Poetry Slam Lisboa, do qual foi organizador, apresentador e fomentador. Actualmente está empenhado na investigação da interacção entre artes e tecnologia através do Laboratório de Interacção e Oralidade (LabIO). Com o LabIO orientou residências entre 2011 e 2012. Entre 2014 e 2015 fez workshops em 5 escolas na área da Grande Lisboa e em Ponta Delgada, nos Açores. Com o LabIO criou o “barulhómetro” – instalação interactiva que mede o barulho do público e faz um display completo dos eventos de Poetry Slam. Acredita na mistura de fontes artísticas para uma inspiração recíproca, e na arte como veículo de mensagens de pacificação e consciência espiritual.