Como encontrar o silêncio nessa onomatopeia contagiante e poética?

O Poetry Slam é aqui festejado da forma mais improvável, através do silêncio. Esta é uma exposição que reúne obras afónicas, mas falantes. A pintura, a escultura, a fotografia, a palavra e outros elementos encontram-se nesta mudez que serve de primeiro grito ou de ultima ternura. Uma residência artística que processa a construção dos objectos que integram a exposição homónima, patente entre 26 e 30 de Setembro, na Sociedade Guilherme Cossoul.

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Nuno Piteira é o fundador e organizador do Poetry Slam Amadora desde 2011. Fundou a Associação Circuito Explosivo – Núcleo de Expressão Artística, na Amadora, em 2011. Trabalhou no Museu de Arqueologia, Casa Roque Gameiro e Recreios da Amadora como animador sociocultural, afecto ao departamento de Educação e Cultura da Câmara Municipal da Amadora. Organizou visitas guiadas no concelho da Amadora no âmbito da preservação Histórica e do Património junto da comunidade escolar do concelho. Participou no projecto LabIO – Laboratório de Interacção e Oralidade, onde organizou diversos eventos de poetry slam e workshops. Criou e integrou várias performances poéticas, nomeadamente Poesia Subterrânea, Noivadiagem e Caps Lock Caps On. Colaborou na homenagem a António Maria Lisboa na Livraria Sá da Costa, com a declamação de textos do autor, em parceria com a Revista Coelacanto, e no lançamento do livro “100 coisas para fazer depois de morrer”, de Viton Araújo, na Livraria Ler Devagar. Com a sua poesia slam e vídeo-arte, participou no evento Slamagedon e no 3º Aniversário da triplic’ARTE, ambos no Cine Incrível, em Almada.

Sérgio Coutinho é professor de Educação Visual e de História de Arte, pintor, performer poético e formador. Concluiu o doutoramento em 2015 sobre a vanguarda artística europeia, pela FCSH da Universidade Nova de Lisboa. É coorganizador de eventos de poetry slam desde 2012, neste momento coordena e dinamiza o “Poetry SLAM T”. Pertence ao projecto de diálogo entre Poesia e Musica de nome “Bilingue”, bem como ao grupo de poesia humorística “4 Pessoas e nenhum Fernando”. Trabalha numa peça sobre Álvaro de Campos e noutra de poesia surrealista.